A
avaliação formativa uma utopia promissora: uma forma de avaliar que ao mesmo
tempo em que avalia confere e possibilita a formação. Em tese existe, mas é uma
utopia. O autor não acredita que qualquer tipo de forma de avaliação direta
possa vir proporcionar acréscimo a formação do aluno. A avaliação só é uma
constatação daquilo que já foi realizado. O processo de ensino/aprendizagem já
ocorreu e a avaliação é uma constatação. A avaliação não tem capacidade de
alterar aquilo que já aconteceu, serve de base para a produção de novas formas
de ensino/aprendizagem. A avaliação não deve ser considerada uma medida, ou
seja, uma nota algo puramente quantitativo. A avaliação tem múltiplas facetas:
a avaliação implícita (que não está explícita) a avaliação espontânea (que o
aluno faz sem visar nota) avaliação restituída (oficial) a avaliação normativa (que
é a capacidade de seguir as normas que foram dadas para a efetivação daquela
avaliação) avaliação criteriada (que se dá critérios antes para o aluno seguir)
avaliação prognóstica (que aponta caminhos) avaliação formativa; avaliação
acumulativa existe várias formas de avaliar o aluno e todas estas formas podem
ser usadas para constatar o sucesso ou fracasso do seu método, o que não se
pode fazer é resumir a avaliação a uma nota. A avaliação ela compreende uma
questão qualitativa e não quantitativa. Objetividade quantitativa existe: o
professor é extremamente objetivo na correção dele? A nota depende do contexto
do aluno influencia na quantificação da nota; “A avaliação é uma atividade de
confronto entre a situação real e as expectativas referentes a esta situação”.
Avaliação da aprendizagem
- Cipriano Carlos Luckesi
A
avaliação é sinônima de sucesso é a parceira ao alcançar os objetivos. A
avaliação produz um indicativo à solução decorre da gestão, decorre da decisão
e do investimento na produção do resultado que se deseja, se espera e se
investe nele para a construção. Provas e exames, segundo o
educador, são apenas instrumentos de classificação e seleção, que não
contribuem para a qualidade do aprendizado nem para o acesso de todos ao
sistema de ensino. A
avaliação é constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma
intervenção visando à melhoria da aprendizagem. Se ela for obtida, o estudante
será sempre aprovado, por ter adquirido os conhecimentos e habilidades
necessários. A avaliação é inclusiva porque o estudante vai ser ajudado a dar
um passo à frente. Essa concepção político-pedagógica é para todos os alunos e
por outro lado é um ato dialógico, que implica necessariamente uma negociação
entre o professor e o estudante. A avaliação exige uma postura democrática do sistema de ensino e do
professor, ou seja, para proceder à melhoria do ensino-aprendizagem, não basta
avaliar somente o desempenho do aluno, mas toda a atuação do sistema. A
aprendizagem melhorará se o sistema melhorar. Por sistema estou entendendo
todos os condicionantes do ensino-aprendizagem; porém minimamente, o professor,
sua aluna, o material didático utilizado, a sala de aula. A responsabilidade
por desempenhos inadequados não depende só do aluno nem só do professor, porém
minimamente, da escola e abrangentemente, do sistema de ensino, como um todo.
Portanto, ao confrontar os autores citados a cima, observa-se
que avaliar é muito mais do que aplicar um teste, uma prova, fazer uma observação,
saber se um aluno tem mérito a esta ou aquela nota, este ou aquela apreciação. Ao
avaliar o aluno o professor está avaliando também sua prática pedagógica, bem
como, serve de orientação sobre o que ele conseguiu ensinar. Por isso dizemos
que a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do
ensino. Avaliação é sim uma ação
rigorosa de acompanhamento da aprendizagem, admitindo assumir o conhecimento do
que se aprendeu e do que não se aprendeu e reorientar o aluno para que ultrapasse
suas dificuldades, o que implica é aprender significativamente. Comprova-se ainda
que não seja plausível fazer com que todos os educandos se destinem àquilo que almejam,
mas, ainda assim, é indispensável alertá-los continuamente.
REFERÊNCIAS
HADJI, Charles.
Avaliação desmistificada. Tradução de Patrícia C. Ramos. Porto Alegre:
Artmed,2001.
LUCKESI, Cipriano.
Avaliação da aprendizagem. 19 min. 2002. Disponível em: https://www.youtube.comJqSRs9Hqgtc&ab
channel=Edi%C3%A7%C3%B5esSMBrasil. Acesso em: 26 nov. 2016.