quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dez dimensões para o uso pedagógico das TICs



   Como as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) podem ser usadas de forma pedagógica? Priscila Gonsales, diretora executiva do Instituto Educadigital, mostra dez dimensões para o uso pedagógico das TICs.

1 Mudança estrutural no tempo e espaço: flexibilidade no horário das aulas, na utilização dos espaços disponíveis na escola e na composição etária das turmas;

2 Estimula a interdisciplinaridade e a integração entre os docentes: favorece a autonomia e a criatividade para a criação e realização de projetos em conjunto;

3 Baseia-se na metodologia de projetos: valoriza não apenas o conteúdo apreendido, mas também o processo educativo vivenciado pelos estudantes;

4 Favorece o desenvolvimento de práticas individuais e/ou coletivas que permitam consolidar a aprendizagem, com ênfase no trabalho diversificado com perfis diferentes de alunos;

5 Promove aulas mais participativas e menos expositivas: aproximando alunos e professores, horizontalizando as relações;

6 Utiliza recurso, ferramentas e demais dispositivos digitais de comunicação: os alunos visivelmente são protagonistas de sua própria aprendizagem;

7 Introduz conceitos da cultura digital: pesquisa e seleção de informações, compartilhamento, colaboração, circulação de conhecimento, uso de licenças livres, uso responsável da internet, multiculturalidade;

8 Desenvolve e/ou utiliza espaços e ambientes interativos em redes (sites, comunidades, blogs) no processo pedagógico: amplia o alcance de comunicação e estimula a autoria de educadores e educandos;

9 Valoriza a intervenção social dos estudantes em benefício de sua comunidade, cidade, estado ou país: possibilita o exercício da cidadania e do empreendedorismo;


10 Cria situações reais e concretas que possam despertar o interesse e a motivação dos alunos para aprender cada vez mais: aprendizado significativo.

Ensino Híbrido = Sala de Aula Invertida





 O ensino híbrido é o resultado da mistura de métodos de ensino presenciais e online promovendo ao aluno experiências mais significativas. O educando escolhe como deseja aprender através de aulas dinâmicas, acessíveis, flexíveis e envolventes que vão de encontro aos seus anseios. O trabalho colaborativo integrado aos conteúdos online abre um leque de oportunidades de aprender mais ativamente. Neste novo paradigma o professor é desfiado a ter habilidades que contemplem facilitar a utilização das ferramentas digitais como: feedback em tempo real, instruções bem claras, enfim que possa oportunizar aos alunos formas interessantes de aprender seguindo as suas expectativas. O nome de “sala de aula invertida” que é associada ao conceito de ensino híbrido, o qual o aluno é incitado a buscar um conhecimento precedente da matéria em questão antes do esclarecimento do professor. Neste modelo a relação professor/aluno se mescla da seguinte maneira: O aluno incide por todos os momentos ao longo da aprendizagem de certo conteúdo sendo o ator principal e buscando o conhecimento segundo seus próprios interesses. Nesse segmento, o professor também assume uma nova ação abandonando de ser a principal fonte de informação e conhecimento para ser o mentor que guia a aprendizagem dos alunos. 



Cursando esta disciplina muito rica em conhecimentos pude experimentar técnicas novas de avaliação e bem como explorar ferramentas interessantes para serem trabalhadas no meu fazer pedagógico. Acredito que a aprendizagem não se concretiza baseada em tempos e espaços específicos, mas sim no entrelaçamento de ideias que podem ocorrer a qualquer tempo e espaço somando pensamentos que constroem o conhecimento. 



Obrigada professora Ana Maria Menezes por ter me oportunizado momentos únicos que serão significativos para resto de minha vida.




REFERÊNCIAS

MORAN, J. Educação híbrida: um conceito-chave para a educação, hoje. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. de M. (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.



sábado, 10 de dezembro de 2016

Esplanando sobre o texto "Uma avaliação em ensino online é inovadora?”.



  

O texto da autora Renata Cristina Nunes do Instituto Federal Fluminense – Campus Cabo Frio – aborda uma pesquisa feita junto a grupos de discussão da Unicamp EAD utilizando questionário vinculado ao Google Docs apresentando questões referentes à avaliação em EAD. A mesma apresentou a avaliação em EAD como um desafio, devido às particularidades características desta modalidade levando em conta as pessoas envolvidas (sistema/professores/alunos). Ela faz uma comparação entre as ferramentas usadas na EAD que na maioria são inovadoras e na educação presencial, ressalta ainda o quanto é significativa à presença destas ferramentas tradicionais, tais como: provas e listas de exercícios, sejam em função da legislação em vigor ou da resistência dos profissionais. O “Fórum de Discussão” foi o mais mencionado na pesquisa advertindo que esse formato de avaliação que implica interatividade entre professor aluno e aluno-aluno está constituindo amplamente empregado. Pois um debate online é uma nova forma de avaliação colaborativa e dialógica. No fórum de discussão professor/tutor incentivam a participação e a interatividade do aluno instigando-o a refletir, a problematizar, a argumentar e a contra argumentar, de forma crítica e reflexiva, sobre o tema proposto. Considerando que é essencial a mediação pedagógica dos professores/ tutores, pois é visível que esta intervenção promove uma discussão baseada na interatividade, que oferece subsídios para a realização de uma avaliação contínua na dimensão dialógica e emancipatória. A finalidade destas ferramentas é verificar a capacidade de comunicação e interação do aluno em discutir, de forma crítica e reflexiva, sobre temas inerentes ao assunto em estudo, colaborando também como forma de auxiliar no processo formativo e contínuo dos alunos. Dessa forma, pode-se afirmar que a utilização dos Fóruns e Chats permite o desenvolvimento dessas práticas de avaliação, mesmo considerando suas limitações, mas percebe-se que os professores buscam realizar uma avaliação prezando pelo diálogo e discussão entre os estudantes, levando em consideração a qualidade da participação e a relevância dos comentários de forma geral, sempre na direção de uma aprendizagem colaborativa. 




REFERÊNCIA

NUNES, Renata Cristina. A avaliação em educação a distância é inovadora? - uma reflexão. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 16., 2010, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ABED, 2010. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/152010155747.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2016. 

sábado, 3 de dezembro de 2016

PERFIL DO PROFESSOR AVALIADOR



Fornecer oportunidade para autodescoberta
Fornecer oportunidades para estudantes
Compartilhar descobertas
Introduzir o assunto
Fornecer o quadro geral
Fornecer significado
Gerar entusiasmo
Mostrar respeito e interesse
Fornecer oportunidade aos alunos para aplicar as ferramentas
Ajudar os alunos a desenvolver problemas e resolução de padrões
Estabelecer um ambiente de aprendizado seguro para a experimentação
Fornecer informações ao aluno
Organizar e integrar novos materiais
Fornecer tempo para pensar e refletir
Avaliar o desempenho 


A avaliação é a peça complementar do processo de entendimento, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, verificar os resultados alcançados considerando-se os objetivos propostos e, ainda, identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias. O conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e também a auto avaliação são importantíssimas para o aluno, pois isso o ajuda a conhecer ou reconhecer seus próprios métodos de aprender, desenvolvendo assim a capacidade de regular a sua própria aprendizagem.  Avaliar é fundamental para o sucesso de um professor esta por sua vez que admite ao educador descobrir o valor de seu trabalho. A avaliação é um processo pessoal que deve levar em importância muitos fatores. Esses fatores variam dependendo do que está sendo avaliado. Há muito a ser estimado ao avaliar. Avaliações de alunos apresentam problemas parecidos. Não há qualquer fator que deve ser empregado para encontrar o valor em um aluno, pois cada aluno é um ser único.